segunda-feira, 1 de março de 2010

Dia 4 - 01/03/2010 - ' Não nos vemos hoje. Conversamos virtualmente. Distantes estão nossos corpos. Sinto saudades dele'

Trocamos carinho pelo mundo dos números. Ouvi alguém dizendo que esse é um mundo irreal...
Vi o amor sob ótica de Platão, e tentei ler da dor que Nietzsche sentiu quando o amor recusou meio a palavras o que ele sabia ser o resumo do mundo... É de tão intenso e nobre sentir-me assim que a vontade que dá, a vontade que dá é exatamente prestigiosa! É vontade de retribuir a cada parte e ser do mundo que existe em cada parte do planeta nesse exato instante (contando os que estão em fase embrionária e metafísica de criação fantasiosa em mentes apaixonadas) por ter me retribuído a dor da arte com a volta do mundo: o amor em carne e osso, o amor começando a aflorar em um mundo que é entorno dele ele próprio e todo ele, amor inteiro e inteiro amor.
De filosofia não me basta para falar da pele pois da pele existe algo que não se explica. Existe algo que cabe ao nosso amor sentir, aprisionar e viver. Evoluir e subir os degraus de Platão, ainda que um dia, sinta de novo a dor da queda vertiginosa de nada ser, (uma vez que o universo não está mais ali) em braços imaginários, braços de Deus ou da fé... Braços meus ou seus! Braços nossos! Nossos abraço! Eu digo agora que te quero, amor! Já sei que te quero como todo um universo! Fica porque te vejo!

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